“Indústrias potencializam a nossa vocação agronômica”, afirma diretor do Observatório Econômico

Para Clauber Aguiar, o desafio é agregar valor à matéria-prima que o Estado produz


08/07/2022 - 10:46

Apesar de ser um Estado tradicionalmente agropecuário, engana-se quem acha que em Mato Grosso do Sul não existem indústrias. Atualmente, já são mais de 5800 fábricas e manufaturas ativas, responsáveis por 21% do PIB do Mato Grosso do Sul. Apenas de janeiro a abril, a arrecadação foi de R$ 358 milhões de reais, crescendo 17% em relação ao ano anterior.

Mato Grosso do Sul já concede benefícios para as empresas que desejam instalar seus parques industriais na região, sobretudo no interior. “O Estado concede crédito presumido, crédito outorgado, doação de terras para a construção da planta e redução do imposto apurado pelo empresário em até 70%”, enumera o diretor do Observatório Econômico do Sindicato dos Fiscais Tributários (Sindifiscal/MS), Clauber Aguiar. Mas, segundo ele, não são apenas estes os atrativos que convencem os empresários. A qualidade de vida e segurança que MS oferece, além da proximidade fronteiriça com Estados consumidores como São Paulo e Paraná são qualidades determinantes para a escolha.

Entretanto, como o cenário de provável recessão mundial devido à situação econômica delicada com a guerra na Ucrânia e o período pós-pandemia, o diretor defende que é preciso fazer mais pelo setor. “Em nosso laboratório, identificamos que é possível  reduzir até 10% a carga tributária da indústria”, afirma Clauber. Para os cofres estaduais, o abono  significaria menos de 0,3% das receitas totais arrecadadas. “É uma renúncia muito pequena, facilmente assimilável apenas com crescimento da economia e reposição da inflação. O caixa seria restabelecido num curto espaço de tempo”, assegura ele.

Com isso, o Estado será capaz de atrair novas indústrias com a capacidade de agregar valor à matéria-prima já produzida no meio rural, potencializando o que já é a vocação regional. “Não é vender o boi em pé, e sim a carne já processada por um frigorífico daqui do Estado”, exemplifica o diretor. Com isso, gera-se mais emprego e renda, fazendo a roda da economia girar.

Enquanto no agro a tendência é de automação, diminuindo as pessoas empregadas para darem lugar às máquinas, na indústria o caminho é o inverso. “Apenas de janeiro a abril de 2022 foram criados mais de 30 mil postos de trabalho no setor industrial aqui no Mato Grosso do Sul”, enumera. Com a parceria de entidades como o Sistema S e a Fiems para a qualificação de mão de obra, a visão do diretor é de que os empresários irão se sentir cada vez mais confiantes para investir e ampliar seus negócios em Mato Grosso do Sul.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa

 

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Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de Mato Grosso do Sul - SINDIFISCAL/MS

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