Soraya Thronicke (foto) defendeu que uma alíquota de 1,26% de um Imposto Único Federal, a ser cobrado em movimentações bancárias, poderia ter a mesma arrecadação de 11 tributos federais que seriam extintos. Com isso o país teria condições de bancar a Previdência, garante a presidenciável.
“É um imposto que não é declaratório, e sim automático”, disse a senadora licenciada do União Brasil ao Cláudio Dantas Talks, novo podcast de O Antagonista. “E é uma alíquota que desestimula a sonegação, porque não vale a pena”. A proposta —que notabilizou o candidato a vice na chapa de Soraya, Marcos Cintra— também seria implementada em operações de débito e crédito.
Ela fez questão de separar a proposta do que seria a antiga CPMF: “Ela [CPMF] é um engodo e um trauma para nós brasileiros, inclusive para o Cintra”, rebateu a candidata. “Foi um imposto a mais: era para ser provisório, virou permanente; era para custear a saúde e não custeou.”
Ela evitou dizer que seu candidato a vice-presidente ocupará o cargo de ministro da Economia. “O Cintra é o Cintra, posto Ipiranga jamais”, ela disse. “Não sabemos ainda, mas será o chefe da equipe econômica.”
Fonte: O Antagonista