Alta de 2,6% para PIB este ano está calibrada, mas crescimento pode ser um pouco melhor, diz Ilan




03/04/2018 - 11:28

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta terça-feira (2) que a projeção do BC de um crescimento de 2,6% para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano está calibrada, mas que o avanço pode ser um pouco melhor.

Ilan repetiu que a recuperação da atividade está ocorrendo de forma consistente, mas ponderou que o processo é gradual.

"Temos dito que núcleos da inflação têm andado baixos, mas com recuperação da economia essa inflação baixa vai andar em direção à meta", afirmou Ilan durante evento em São Paulo, repetindo que o BC acredita que possa ser necessário fazer uma pausa no ciclo de afrouxamento na Selic após mais um corte nos juros em maio.

Previsão dos analistas de bancos para 2018 é de crescimento de 2,84%, segundo relatório de mercado, também conhecido como "Focus", divulgado pelo Banco Central na segunda-feira (2).

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,5%. Em 2017, cresceu 1% e encerrou a recessão no país.

Para a inflação de 2018, a previsão do mercado é de 3,54%. O percentual esperado pelos analistas continua abaixo da meta central que o Banco Central precisa perseguir para a inflação neste ano, que é de 4,5%, mas está dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema, que considera que a meta terá sido cumprida pelo BC se o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficar entre 3% e 6%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Compulsórios

O presidente do BC também indicou que o BC continuará trabalhando na normalização do nível de compulsórios. O Banco Central decidiu reduzir de 40% para 25% a alíquota de recolhimento compulsório pelos bancos nos depósitos à vista.

O objetivo do depósito compulsório é controlar os recursos disponíveis na economia e, com isso, fazer com que as taxas de juros praticadas pelos bancos fiquem próximas à da taxa de juros básica da economia (Selic).

A redução do percentual do compulsório, portanto, libera mais dinheiro para que os bancos possam, por exemplo, emprestar a seus clientes. Entre os objetivos da medida estão a redução do spread bancário, que é a diferença entre a taxa que o banco paga ao tomar um empréstimo e o que ele cobra ao conceder crédito, e a concessão de crédito mais barato.

Fonte: G1

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