O preço da energia elétrica deve ter uma queda média de 3,5% em 2016, de acordo com previsão divulgada nesta quinta-feira (16) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), por meio da ata de sua última reunião - quando os juros básicos da economia ficaram estáveis em 14,25% ao ano. Até então, a previsão do BC era de uma queda de 3,2% em 2016.
Recentemente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira tarifária permanecerá na cor verde em junho. Isso significa que não haverá cobrança extra nas contas de luz pelo uso de termelétricas. Desde abril a bandeira tarifária está na cor verde.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a conta de luz do consumidor brasileiro ficou, em média, 51% maior em 2015, na comparação com o ano anterior. São Paulo e Curitiba aplicaram os maiores reajustes, de 70,97% e 69,22%, respectivamente.
Água, esgoto e planos de saúde
O Banco Central informou ainda que estimou um reajuste médio de 19,7% nas tarifas de água e esgoto (contra a previsão anterior, de um reajuste de 19%, feita em abril) e de 13,6% nos preços dos planos de saúde no Brasil neste ano.
Gasolina
Na ata do Copom, o Banco Central continuou sem estimar, até o momento, aumento no preço dos combustíveis para o ano de 2016.
Em 2015, com o aumento do preço da gasolina autorizado pela Petrobras no início de setembro, o reajuste no valor dos combustíveis chegou a 21,43%. A gasolina subiu 20,10% em média – um pouco abaixo do avanço médio do custo do etanol, de 29,63%.
Fonte: G1