Brasil tem a maior queda do desemprego em um ano entre 40 países

O indicador recuou de 13,1%, em agosto de 2021, para 8,9%, no mesmo período deste ano, uma redução de 4,2 pontos percentuais


07/10/2022 - 08:56

O Brasil registrou a maior queda da taxa de desemprego em um ano entre 40 países, de acordo com levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating. O indicador recuou de 13,1%, em agosto de 2021, para 8,9%, no mesmo período deste ano, uma redução de 4,2 pontos percentuais. 

 

A trajetória de queda do desemprego no país começou na última metade do ano passado e atingiu 8,9% no trimestre encerrado em agosto. O percentual é o menor apurado desde julho de 2015, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

Apesar da redução, a quantidade de profissionais ainda fora da força de trabalho equivale a 9,7 milhões de pessoas, o menor nível desde novembro de 2015. Já o contingente de pessoas ocupadas foi de 99 milhões, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012.

 

O RECUO DA TAXA DE DESEMPREGO

A diferença entre agosto de 2021 e agosto de 2022 (em pontos percentuais)

 

Alemanha - 0,5

Austrália - 1,1

Áustria - 0,7

Bélgica - 0,5

Brasil - 4,2

Canadá - 1,7

Chile - 0,3

China - -0,2

Colômbia - 2,5

Coreia do Sul - 0,6

Costa Rica - 3,4

Dinamarca - 0,7

Eslováquia - 0,7

Eslovênia - 0,4

Espanha - 2,2

Estados Unidos - 1,5

Estônia - 0

Finlândia - -0,2

França - 0,5

Grécia - 1,5

Holanda - 0,4

Hungria - 0,5

Índia - 0

Irlanda - 1,2

Islândia - 0,7

Israel - 1,5

Itália - 1,3

Japão - 0,3

Letônia - 0,9

Lituânia - 1,5

Luxemburgo - 0,6

México - 0,7

Noruega - 0,5

Polônia - 0,6

Portugal - 0,3

Reino Unido - -

República Tcheca - 0,4

Rússia - 0,6

Suécia - 2

Suíça - 0,7

Turquia - -

 

Cenário positivo

A sequência positiva surge em linha com o IAEmp (Indicador Antecedente de Emprego), índice utilizado para antecipar os rumos do mercado de trabalho no Brasil, que avançou 1,5 ponto em setembro, para 83,8 pontos. Trata-se do nível mais alto desde outubro do ano passado (87,1 pontos), mostram dados divulgados nesta quarta-feira (5) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

 

Para Rodolpho Tobler, economista do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), a trajetória favorável nesse trimestre indica um cenário positivo para o mercado de trabalho. Segundo ele, dois fatores principais ajudam a explicar a queda da taxa de desemprego.

 

"Com a pandemia cada vez mais controlada, o setor de serviço, que é o maior empregador, voltou com sua atividade, acelerando a recuperação do mercado de trabalho", afirma Tobler. "Tem um segundo ponto que é o aquecimento da economia, também até mais do que era esperado no início do ano. Com isso, outras atividades também se beneficiaram e, quando a economia reage positivamente, o mercado de trabalho também vai na mesma linha." 

 

A tendência, segundo o economista, é que tenha uma continuidade da melhora no curto prazo, talvez com um ritmo mais lento. A projeção é que a taxa se estabilize próximo de 9% no fim do ano, o melhor resultado desde 2015.


Fonte: R7

Observatório Econômico
12/07/2023 - 09:24
Especialistas defendem novas formas de custeio de sindicatos

Assunto foi debatido em evento sobre os 80 anos da CLT, no Rio

07/02/2023 - 14:40
Técnicos do Sindifiscal/MS apontam que MS deve estreitar relações com a Índia

Análise das exportações de MS aponta que as vendas para Índia em 2022 aumentaram 325% em comparação ao ano passado




Veja mais

Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo - Convocação

Reunião está marcada para sábado (23) as 09h00 presencialmente na cidade de Mundo Novo

Frente fria derruba temperaturas em Mato Grosso do Sul, mas calor retorna durante o dia

Em Campo Grande, o céu está parcialmente nublado, e a temperatura máxima não deve ultrapassar os 29°C hoje

Camex zera imposto de importação de remédios contra câncer

Outros 12 produtos, como insumos para pás eólicas, têm alíquota zerada




Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de Mato Grosso do Sul - SINDIFISCAL/MS

---