Ciclo de Debates BRICS: 2º dia - Brasil e China




15/08/2013 - 00:00

O seminário “Ciclo de Debates BRICS” promovido pela Internacional de Serviços Públicos (ISP), Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) e a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) debateu no segundo dia de palestras a situação sindical da China e do Brasil, com o intuito de trocar experiências entre os países e promover debates sobre os desafios frente à Globalização e a construção de um mundo mais justo, tanto para servidores públicos quanto para a sociedade em geral.
O Ministro da Embaixada da China, Huang Qinguo, expressou a felicidade de participar de um debate que priorizou os trabalhadores. Segundo ele, o mundo passa por constantes mudanças com as crises mundiais e o desemprego latente. Ele destacou a importância de participar de eventos como esses, que debatem a situação mundial nos países emergentes, promovendo mudanças reais.
o se referir à Organização Internacional do Trabalho (OIT), Huang Qinguo, enfatizou que a China foi um dos países que fundadores da entidade, e que os sindicatos chineses possuem um ativo papel na esfera de decisões da OIT. “Estamos na luta ativa pelos trabalhadores, e a parceria estratégica entre o Brasil e a China vem se fortalecendo rápido. O estreitamento das relações sindicais entre os dois países vão render bons frutos para a valorização e renda dos trabalhadores”, concluiu Qinguo.
Na segunda parte de debates, foi à experiência brasileira no sindicalismo que prevaleceu. Para falar sobre o tema, foram convidados o presidente da CSPB, João Domingos, e o secretário de relações exteriores da Condsef, Edvaldo Pitanga.Segundo Pitanga, é a primeira vez que os sindicatos que representam os servidores têm a chance de trocar experiências com outros países sobre a questão da negociação coletiva. “Nós temos uma oportunidade de dar continuidade a questões que ainda estão pendentes entre nós, como a Convenção 151. Com a regularização da 151 teremos de fato, diretrizes para um compromisso entre as partes, ou seja, entre o governo e os trabalhadores

 

 

 

O presidente da CSPB, João Domingos, destacou a estrutura sindical brasileira, apresentando dados das entidades brasileiras que representam os servidores públicos no país. “Observando os demais países, o Brasil tem uma estrutura sindical mais consolidada, talvez por ser a mais antiga, já passou por várias fases e muitas experiências. Os trabalhadores que migraram para país após a abolição da escravidão colaboraram para uma organização sindical mais completa, o que gerou uma herança sindical muito forte no Brasil”, explicou o presidente.

 

Segundo João Domingos, o Brasil possui 5 Centrais sindicais reconhecidas e organizadas que podem servir de inspiração para muitos outros países. “Por meio dessa organização sindical, os trabalhadores conseguiram muitos direitos como férias de 30 dias, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, licença maternidade e paternidade, além das lutas diárias com a campanha da redução de jornada de 44h para 40 horas semanais”.

Para encerrar o evento, João Domingos destacou o grande avanço de unir as CSPB e a Condsef na busca de um movimento unitário em prol dos servidores. “A disputa sindical local é muito quente e gasta muito tempo de nossas energias. Precisamos gastar as energias com as melhorias de condições de vida para os trabalhadores”.

SECOM/CSPB

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