A partir desta terça-feira (14) o horário de funcionamento do comércio varejista de Campo Grande, neste período de quarentena decretada por causa da pandemia do Covid-19, será estendido até ás 19 horas, de segunda a sábado, exceto aos feriados. É o que prevê decreto assinado pelo prefeito Marquinhos Trad nesta segunda-feira (13), que promove algumas adequações no decreto 14.241, do último dia 8 de abril, que regulamentou o funcionamento do comércio neste período desde a decretação da quarentena. As lojas de material de construção, salões de beleza, cabeleireiro e consultórios médicos, dentre outras atividades de serviço já autorizadas a funcionar, poderão abrir das 8 às 21 horas. Nas conveniências só está liberada a venda através do serviço de entrega (delivery). A ampliação em uma hora e meia do atendimento no comércio varejista, que desde a reabertura, no último dia 6 funcionava das 9 às 16h30, segundo técnicos da Agência Municipal de Transporte e Trânsito, pode contribuir para evitar aglomerações e diminuir o fluxo de passageiros no transporte coletivo nos horários de pico. A limitação de horário (até às 21 horas) não se aplica a farmácias, supermercados, hipermercados, mercados, quitandas, feiras livres, açougues, peixarias, padarias, lanchonetes, centrais de abastecimento, distribuidoras de gás, restaurantes, lojas que vendem alimentos para animais; água mineral e postos de combustíveis. Com o tempo de funcionamento do comércio ampliando de 7 horas e meia para 10 horas ininterruptas, a expectativa de acordo com o secretário de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Luiz Eduardo Costa, é que o haja uma maior diluição do fluxo de consumidores nas lojas para evitar aglomerações. Segundo o prefeito Marquinhos Trad, a necessidade de buscar alternativas para reduzir aglomerações, foi reforçada com a confirmação nesta segunda-feira das duas mortes por coronavírus na cidade. Também chamaram atenção, os indicadores que mostram redução do isolamento social que após atingir o pico de 64,2% dia 29 de março, nas primeiras semanas após a decretação da quarentena, caiu para 44,3% na sexta-feira passada. “Vamos seguir rigorosamente as recomendações da Organização Mundial de do Ministério da Saúde, que indicam o distanciamento social, como a melhor para evitar a disseminação do Covid-19″, pontuou o chefe do Executivo Municipal. Continuam valendo exigências como o reforço na higienização dos ambientes e a disponibilização de álcool em gel 70% para os clientes; controle de acesso às lojas para evitar aglomerações. Nas lojas de roupas e confecções, os clientes não podem provar as peças do vestuário que forem adquirir. Está limitada a 30% da capacidade normal, o acesso a todos os locais de atendimento ao público, independente da atividade. Os estabelecimentos tiveram que demarcar no chão o de distanciamento mínimo de 1.5 metro em filas de pagamento. Máquinas eletrônicas de pagamento via cartão de débito ou crédito, devem ser higienizadas após cada uso.