Gasolina terá a maior queda direta para o consumidor

Previsão é de que o combustível fique R$ 0,18 mais barato no Estado


02/09/2022 - 17:40

 

O litro da gasolina deve ficar R$ 0,18 mais barato aos consumidores de Mato Grosso do Sul, após a Petrobras anunciar mais uma redução nas refinarias, valendo a partir desta quinta-feira (1°). Desde que a estatal iniciou a sequência de quedas nas refinarias, no dia 20 de julho, esta será a maior nas bombas. Dessa vez, a retração nas refinarias é de R$ 0,25 ou 7,08%, saindo de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz parte da nota.

Conforme apurado pelo jornal O Estado, no posto localizado na Avenida Mato Grosso, o valor comercializado é de R$ 4,89. Na mesma Avenida, no cruzamento com a Antônio Teodorowich, o preço se repete. Já na esquina com a Ceará, o registro é de R$ 4,88. Em outro estabelecimento, na Rua Padre João Crippa com a Marechal Deodoro, a gasolina está por R$ 4,85.

Na Avenida Costa e Silva com a Salgado Filho, o litro fica em R$ 4,89. O gerente de pista, que preferiu não se identificar, informou que as vendas aumentaram em 50% por conta da redução. “O movimento não parou mais, diante do preço atual”, comemora.

O preço do litro mais em conta encontrado pela reportagem foi de R$ 4,79, sendo em dois postos da Avenida Calógeras e em um localizado na Rua Rui Barbosa, esquina com a Rua 26 de Agosto.

Reflexo

Vários fatores justificam o cenário. Segundo o diretor-executivo da Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul), Edson Lazarotto, um deles é a queda no preço do barril do petróleo, que até a publicação desta matéria estava sendo cotado a US$ 92,23. Em meses anteriores chegou ao patamar de US$ 110. “Paridade internacional do preço do barril petróleo que teve queda nos últimos dias, assim como o dólar”, justificou Lazarotto sobre os reajustes.

Histórico

Além disso, desde o dia 23 de junho, a gasolina já apresentava sinais de queda. Naquela época, o combustível tinha atingido o patamar de R$ 7,27. Até agora, a queda já chega próximo de R$ 2,50.

Depois disso, no dia 28 de junho, uma nova queda baixou o litro para R$ 6,54 após o governo federal reduzir os impostos PIS/Cofins e Cide da gasolina e do etanol.

No dia 6 de julho, o governador anunciou a redução da alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em 17%, o que resultou em retração de até R$ 0,60. A partir daí o litro já era encontrado a R$ 5,35 nos postos de Campo Grande.

No dia 20 de julho começou a sequência de quedas nas refinarias, sendo a primeira do ano. A redução foi de até R$ 0,14 no valor das bombas. Com isso, o litro passou a custar R$ 5,29.

Após nove dias, a estatal diminuiu em R$ 0,15 o litro nas distribuidoras, medida que refletiu nas bombas para até R$ 5,18 o valor do litro.

No dia 15 de agosto, foi o terceiro reajuste em menos de dois meses, deixando a gasolina R$ 0,18 mais barata. No entanto, alguns lugares chegaram a baratear R$ 0,32 por vontade própria.

Postos não cumprem lei que determina preços de antes e depois do ICMS

Alguns postos de combustíveis de Campo Grande não estão cumprindo a obrigatoriedade de apresentar o preço anterior à mudança do ICMS. Entre cinco locais visitados pelo jornal O Estado, nenhum tinha a identificação.

Desde o dia 7 de julho vigora em todo o país o Decreto n° 11.121, que obriga postos de combustíveis a divulgar de forma correta, clara, precisa, ostensiva e legível os preços dos combustíveis anteriores ao praticado. Medida possibilita que consumidores possam comparar os valores.

Os postos visitados foram dois na Rua 13 de Maio, esquina com a Afonso Pena e com a Avenida Fernando Corrêa, um na Fernando Corrêa esquina com a Rua 14 de Julho, e dois na Rua Spipe Calarge.

Fonte: O Estado 

 

Observatório Econômico
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