Governo pode reduzir meta de inflação de 2017




23/06/2015 - 00:00

O governo federal está considerando reduzir sua meta de inflação de 2017 para mostrar ao mercado seu compromisso de combater a inflação elevada, disse uma fonte do governo próxima das negociações nesta segunda-feira.

A fonte, que preferiu não ser identificada porque essa discussão não é pública, não quis dizer se o governo pretende estabelecer uma meta mais baixa do que a atual, de 4,5%, ou reduzir o intervalo de tolerância, que fica entre 2,5% e 6,5%.

Para 2015 e 2016, o governo estabeleceu meta de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos percentuais para baixo ou para cima.

Uma mudança na meta seria a primeira desde 2004, quando o governo diminuiu o intervalo da meta de 2006 de 2,5 pontos percentuais para dois pontos.

O Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e o presidente do Banco Central, deve se reunir na quinta-feira para decidir sobre a meta. O Banco Central tem até 30 de junho para estabelecer a meta de 2017, de acordo com a legislação.

"É possível que a meta de 2017 seja revisada", disse a fonte. "A ideia era trabalhar com metas menores no segundo mandato".

A fonte não comentou sobre a possibilidade desta mudança ocorrer na reunião de quinta-feira. Os Ministérios da Fazenda e do Planejamento e o Banco Central não quiseram comentar.

A inflação persistentemente elevada se transformou numa grande dor de cabeça para a presidente Dilma Rousseff, que prometeu fazer tudo para derrubar os preços no segundo mandato iniciado neste ano. A inflação anual subiu para 8,8% no mês até meados de junho.

Em um dos ciclos de aperto mais agressivos do mundo, o BC elevou as taxas de juros em 275 pontos-base desde outubro, apesar do risco de aprofundar o que deve ser uma dolorosa recessão neste ano.

Uma meta menor em 2017 poderia reduzir a pressão sobre o BC para que continue subindo a taxa de juros diante da promessa de baixar a inflação para 4,5% no fim de 2016.

"Se a recepção for favorável (a uma meta menor), o Copom pode, adiante, acenar que, para 2016, 5% está bom", disse o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Gonçalves.

O Brasil tem uma das metas de inflação mais elevadas entre as principais economias emergentes. Vizinhos latino-americanos, como Chile e México, têm metas que ficam no intervalo de 2 a 4%.

Fonte: Band

Observatório Econômico
12/07/2023 - 09:24
Especialistas defendem novas formas de custeio de sindicatos

Assunto foi debatido em evento sobre os 80 anos da CLT, no Rio

07/02/2023 - 14:40
Técnicos do Sindifiscal/MS apontam que MS deve estreitar relações com a Índia

Análise das exportações de MS aponta que as vendas para Índia em 2022 aumentaram 325% em comparação ao ano passado




Veja mais

Sindifiscal/MS realiza doação de panetones para pacientes em hemodiálise no Hospital da Santa Casa

Iniciativa busca levar acolhimento e solidariedade aos pacientes em tratamento durante o período que antecede as festas de fim de ano.

Fim de semana terá tempo instável, com previsão de chuva no Estado

Não estão descartadas tempestades, acompanhadas de raios e rajadas de vento

Sindifiscal/MS anuncia férias coletivas e deseja boas festas aos filiados

As atividades presenciais estarão suspensas de 23 de dezembro de 2024 a 18 de janeiro de 2025, com retorno previsto para 20 de janeiro de 2025.




Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de Mato Grosso do Sul - SINDIFISCAL/MS

---