A administração começa a mostrar as suas garras. O contracheque do mês de agosto vem com o Adicional Noturno parcialmente cortado. Estamos revivendo o ano de 2008, quando algo do gênero foi feito – na ocasião da luta pelas Horas Extras e 100% de Gratificação. E o pior, praticamente com os mesmos personagens.As reivindicações da categoria são legítimas. É unânime entre os Auditores a necessidade da Incorporação da Gratificação de Produtividade Fiscal ao salário base. É igualmente unânime a luta por uma Lei Orgânica da Administração Tributária – LOAT. Sem falar que todos sentem a necessidade do “reajuste linear” que tem que ser concedido anualmente aos servidores públicos, como forma de recompor o poder de compra dos salários. Se existe esse sentimento entre todos, o que faz que alguns administradores, que são parte da categoria, agirem contra o movimento? É a pergunta que não quer calar.
É chegado o momento em que nossos colegas que ocupam cargos dentro da Administração da SEFAZ se posicionem de que lado querem ficar. Ao lado de sua categoria, ou ao lado de um governo de plantão que trata com indiferença as nossas reivindicações. Nós chegamos à greve, pois não nos restaram opções. Tentamos o diálogo a exaustão. Continuamos procurando o diálogo e a negociação. A resposta a nossa tentativa foi a criação de uma “Comissão”, meramente postergatória, com prazo de 60 dias para sua conclusão, que consiste em dizer se as nossas reivindicações são viáveis, ou não.