A pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) em sete capitais mostra que em três dos oito grupos analisados ocorreram quedas. A baixa mais expressiva ocorreu no grupo vestuário com -1,13% ante um recuo de 0,54%, na terceira prévia do mês. Entre os itens dessa classe de despesa cujos preços caíram mais estão as roupas, passando de -0,61% para -1,48%.
Os dois grupos com recuo na média dos preços são: alimentação (-0,49% ante -0,42%) com destaque para hortaliças e legumes que ficaram 10,8% mais baratos, ante queda de 12,95%; e transportes com variação negativa de 0,7%, ante recuo de 0,8% na apuração passada. O item transportes teve influência da redução das tarifas de ônibus urbano (-2,66%, ante -3,07%).
À exceção do item saúde, com alta de 0,38% ante 0,35%, os demais grupos apresentaram decréscimos. Em habitação, o índice passou de 0,36% para 0,27%; em educação, leitura e recreação, de 0,23% para 0,16%; em comunicação, de 0,12% para 0,05% e em despesas diversas, de 0,29% para 0,28%.
Os principais itens que influenciaram o IPC-S são: leite tipo longa vida (6,16% ante 5,72%); refeições em bares e restaurantes (0,59% ante 0,74%); aluguel residencial (0,7% ante 0,67%); plano e seguro de saúde (estável em 0,62%) e mão de obra para reparos em residência (0,89% ante 0,49%).