Inflação oficial acelera em setembro, mas fica abaixo de 6% em 12 meses




09/10/2013 - 00:00

Sob impacto da aceleração, ainda que modesta, dos preços de alimentos e do grupo transportes, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) ficou mais pressionado em setembro e subiu 0,35%, segundo dados divulgados pelo IBGE na manhã desta quarta-feira.

A taxa de setembro corresponde à maior variação do IPCA desde maio deste ano (0,36%). Em agosto, o índice, que mede a inflação oficial do país, havia registrado alta de 0,24% -- acima da taxa de 0,03% em julho.

O resultado de setembro ficou dentro das expectativas de mercado. A maioria das previsões de bancos e consultorias apontava para um índice entre 0,30% e 0,35%.

Com o dado de setembro, a inflação acumulada em 12 meses ficou em 5,86% --abaixo do limite do teto da meta do governo para 2013, de 6,5%. É a primeira vez no ano que o índice acumulado fica abaixo de 6%. De janeiro a setembro, o índice soma alta de 3,79%.

Em setembro, o grupo alimentação registrou alta de 0,14%. Já o de transportes apresentou variação positiva de 0,44%. São os dois de maior peso no IPCA. Os dois grupos também concentram as atenções de analistas e do governo. O cumprimento ou não da meta de inflação depende deles.

Também puxaram o IPCA para cima dos grupos de vestuário (alta de 0,63%), habitação (0,62%), que subiram em ritmo mais acelerado em setembro. Por outro lado, a comunicação e educação tiveram variações menores do que em agosto, -0,02% e 0,12%, respectivamente.

Dentre os alimentos, os produtos que mais puxaram a inflação de setembro, considerando seu peso no IPCA, foram pão francês (3,37%), frutas (2,90%), carnes (0,88%), refeição fora de casa (0,31%) e frango (3,04%).

De modo direto ou indiretos, carnes, frango, pão e refeição sofrem impacto da alta do dólar, que encarece matérias-primas como o trigo e as rações animais (baseadas em soja e milho, produtos que subiram diante da valorização cambial).

Já a batata e o feijão caíram de preço em setembro e evitaram um alta ainda maior do custo da alimentação.

Nos transportes, a altas mais significativa ficou com passagens aéreas (16,09%). Não fosse a queda dos preços do álcool (0,72%) e da gasolina (-0,42%) o grupo ficaria ainda mais pressionado.

 

Observatório Econômico
12/07/2023 - 09:24
Especialistas defendem novas formas de custeio de sindicatos

Assunto foi debatido em evento sobre os 80 anos da CLT, no Rio

07/02/2023 - 14:40
Técnicos do Sindifiscal/MS apontam que MS deve estreitar relações com a Índia

Análise das exportações de MS aponta que as vendas para Índia em 2022 aumentaram 325% em comparação ao ano passado




Veja mais

Sindifiscal/MS realiza doação de panetones para pacientes em hemodiálise no Hospital da Santa Casa

Iniciativa busca levar acolhimento e solidariedade aos pacientes em tratamento durante o período que antecede as festas de fim de ano.

Fim de semana terá tempo instável, com previsão de chuva no Estado

Não estão descartadas tempestades, acompanhadas de raios e rajadas de vento

Sindifiscal/MS anuncia férias coletivas e deseja boas festas aos filiados

As atividades presenciais estarão suspensas de 23 de dezembro de 2024 a 18 de janeiro de 2025, com retorno previsto para 20 de janeiro de 2025.




Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de Mato Grosso do Sul - SINDIFISCAL/MS

---