Com dólar em alta e redução no poder de compra do salário do trabalhador brasileiro, a Páscoa, a data mais doce do calendário, está “salgada” para os consumidores esse ano. Mas, apesar de especialistas estimarem um aumento de até 18% nos preços dos chocolates, a indústria está otimista. Uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) ao Instituto Kantar mostra que a indústria de chocolate produziu 511 mil toneladas de janeiro a setembro de 2021, um crescimento de 44%, quando comparado com o mesmo período de 2020.
Durante a pandemia de Covid-19, o consumo de doces no Brasil cresceu 47,1%, como aponta uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Só em 2021, segundo estudo da Lett, empresa de pesquisa em Trade Marketing, o número de pedidos da categoria Bomboniere cresceu 306% e a de Ovos de Páscoa cresceu 100%, ambas em relação ao ano anterior.
Em 2022, com a retirada de restrições de circulação da população, a expectativa de lojistas e fábricas é de que os clientes comprem mais para presentear seus entes queridos, que agora podem se reunir. Porém, se os ovos de Páscoa estão cada vez mais caros, como fazer para comprar os mimos dos amigos e da família? A saída tem sido comprar ovos de Páscoa produzidos por pequenas confeitarias e quituteiras.
“A expectativa é de um aumento de pelo menos 100% em comparação aos anos anteriores. Estou bem animada”, avalia a confeiteira Dayane Lopes de Oliveira, de 32 anos. Este é o quarto ano que ela produz e vende ovos artesanais. A produção, que começou tímida, para amigos e família, agora tem grande procura. Ela se programou e já comprou alguns dos insumos necessários para evitar oscilação nos preços, mas não escapou. “Muitos produtos que uso sofreram aumento, e infelizmente minha tabela terá reajuste, mas estou estudando formas de pagamento facilitadas para conseguir atender todo mundo”, afirma.
Grandes mercados, como o Fort Atacadista, resolveram apostar em atrair o consumidor transformador, ou seja, aquele que faz para vender. “Estamos ofertando muitos itens para o transformador, como barras e coberturas, além de outros insumos para fabricação de ovos de Páscoa. É um dos pilares do Fort fomentar os pequenos negócios, contribuindo para o desenvolvimento das comunidades locais”, explica o gerente nacional de marketing do Fort Atacadista, Gustavo Custódio.
Para quem não abre mão dos ovos temáticos de personagens ou recheados com brinquedos para as crianças, o Fort Atacadista oferece diversas opções, de diferentes marcas. “Além dos tradicionais ovos, temos diversas opções de caixas de bombons e barras de chocolate, que têm crescido muito no gosto do consumidor nos últimos anos”.
Em todas as lojas da rede é possível parcelar em até 6x sem juros no cartão Vuon Card as compras relacionadas à Páscoa, como azeites, vinhos e pescados, além dos tradicionais itens de chocolate.
Sobre o Grupo Pereira
Fundado em 1962, na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, o Grupo Pereira celebra em 2022 seus 60 anos de história. Com 16 mil funcionários e 800 representantes comerciais autônomos nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal, o Grupo Pereira tem 93 unidades de negócio, sendo 28 lojas do Comper (rede de supermercados), 47 lojas do Fort Atacadista (atacarejo), sete filiais do Atacado Bate Forte (atacadista de distribuição), 10 lojas SempreFort (varejo farmacêutico) e um posto de combustível. Completando o ecossistema de soluções para o cliente, também fazem parte dos negócios do Grupo Pereira o braço logístico Perlog e o de serviços financeiros Vuon, que inclui o private label Vuon Card, com mais de 610 mil cartões emitidos, além de seguros e assistência odontológica.
Com a missão de oferecer uma experiência de compra positiva por meio de excelência no relacionamento com clientes, fornecedores e funcionários, o Grupo Pereira colabora com a sociedade por meio de diferentes programas socioambientais.