IPC-15 avança para 0,73% em março e tem alta de 2,11% no 1º trimestre




21/03/2014 - 00:00

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 0,73% em março, após aumentar 0,70% em fevereiro. Com o resultado, o indicador, que é uma prévia da inflação oficial, acumulou alta de 2,11% nos três primeiros meses do ano e de 5,90% em 12 meses. Em março de 2013, o IPCA-15 tinha avançado 0,49%.

O resultado de março, porém, ficou abaixo da média das projeções de 20 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data, de 0,76%, mas dentro do intervalo das estimativas, de 0,69% a 0,84%.

A inflação de março foi pressionada pelo grupo Alimentação e bebidas, que avançou de 0,52% em fevereiro para 1,11% e teve impacto de 0,27 ponto percentual, sendo portanto responsável por 37% da alta do IPCA-15 do mês.

Outra influência relevante foi a de Transporte, que passou de queda de 0,09% no segundo mês do ano para alta 1,22% em março, com impacto de 0,23 ponto. Juntos, alimentos e transportes somaram 0,50 ponto, sendo responsáveis por 68% do índice do mês.

A pesquisa de março mostrou que vários alimentos chegaram ao consumidor com preços mais altos do que no mês anterior, especialmente o tomate (28,53%), a batata-inglesa (14,59%), as hortaliças (12,72%), os ovos (3,07%) e as frutas (2,05%).

Em Transporte, destacaram-se o movimento das tarifas aéreas (-20,36% em fevereiro para 27,08% em março), das tarifas de ônibus urbano (0,38% para 1,51%) e a mudança no preço do etanol (0,28% para 3,89%).

A alta de 27,08% nas tarifas aéreas levou esse item à liderança no ranking dos principais impactos no IPCA-15 do mês, detendo 0,11 ponto percentual. No caso dos ônibus urbanos, refletiu a variação de 7,14% apropriada no Rio de Janeiro em decorrência do reajuste de 9,00% em vigor desde 8 de fevereiro. Quanto ao etanol, a alta de 3,89% teve reflexo sobre a gasolina, que foi para 0,26% após a queda de 0,02% em fevereiro.

Além dos alimentos e dos transportes, Artigos de vestuário também apresentaram aceleração na taxa de um mês para o outro, saindo de queda de 0,68% para alta de 0,19%.

Os demais grupos registraram inflação mais baixa entre fevereiro e março: habitação (0,64% para 0,44%), artigos de residência (1,17% para 0,60%), saúde e cuidados pessoais (0,75% para 0,46%), despesas pessoais (1,19% para 0,78%), e educação (6,05% para 0,53%).  Comunicação partiu de elevação de 0,17% para recuo 0,66%.

Fonte: Valor Econômico

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Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de Mato Grosso do Sul - SINDIFISCAL/MS

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