O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, subiu 0,17% na segunda prévia de agosto, bem acima da variação da apuração anterior, de 0,01%. Quatro dos sete grupos pesquisados indicaram aumento médio dos preços. O grupo habitação continua sendo o principal fator de pressão no orçamento das famílias, com alta de 0,34%, embora com taxa 0,01 ponto percentual abaixo do último levantamento.
A segunda maior contribuição para o avanço do IPC foi constatada no grupo despesas pessoais, com elevação de 0,75% ante 0,69%, seguida por alimentação, onde foi interrompida uma sequência de 12 quedas, passando de -0,08% para 0,27%. Em saúde, o índice subiu de 0,50% para 0,59%.
O grupo transportes também influenciou, apesar de ter se mantido em queda pela quinta vez seguida. O recuo alcançou 0,56%, mas na pesquisa anterior tinha caído 0,96%. Em vestuário, também ocorreu a quinta redução seguida com 0,62%, mas nesse caso a diminuição foi bem maior do que na primeira prévia de agosto, quando a taxa havia sido negativa em 0,55%. Em educação houve leve baixa, passando de -0,02% para -0,01%.