A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) avançou na primeira semana de novembro, influenciada pelos preços de hortaliças e legumes, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
De uma variação de 0,43% no final de outubro, o índice passou para 0,49% na semana seguinte.
Dos oito grupos de despesa, metade registrou aumento das taxas de variação, com destaque para os alimentos, cuja alta - de 0,49% para 0,65% -, foi puxada por hortaliças e legumes (de 2,53% para 6,20%).
Também registraram avanços as taxas de educação, leitura e recreação (de 0,09% para 0,35%); habitação (de 0,48% para 0,51%); e transportes (de 0,16% para 0,19%).
Na contramão, estão Em contrapartida, os grupos vestuário (de 0,99% para 0,92%), comunicação (de 0,32% para 0,22%), saúde e cuidados pessoais (de 0,61% para 0,59%) e despesas diversas (de 0,25% para 0,24%).
Veja as variações de preços de alguns itens:
Roupas infantis (de 0,77% para 0,41%)
Tarifa de telefone móvel (de 0,71% para 0,51%)
Medicamentos em geral (de 0,30% para 0,00%)
Serviço religioso e funerário (de 0,76% para 0,54%)
Excursão e tour (de -0,37% para 1,54%)
Tarifa de eletricidade residencial (de 0,18% para 0,44%)
Automóvel novo (de 0,41% para 0,58%)
Tomate (de 19,34% para 17,64%)
Aluguel residencial (de 0,68% para 0,73%)
Refeições em bares e restaurantes (de 0,52% para 0,46%)
Plano e seguro de saúde (de 0,70% para 0,70%)
Automóvel novo (de 0,41% para 0,58%)
Leite tipo longa vida (de -0,92% para -2,17%)
Cebola (de -15,48% para -17,55%)
Manga (de -20,62% para -20,92%)
Banana-prata (de -3,54% para -4,37%)
Passagem aérea (de -9,51% a -4,54%)
Fonte: G1