Monitor do PIB da FGV mostra retração de 0,24% no 2º trimestre




21/08/2017 - 17:31

A economia brasileira teve retração de 0,24% no segundo trimestre na comparação com o primeiro trimestre, segundo dados do Monitor do PIB-FGV, divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (21). A taxa interrompe a trajetória de recuperação observada no primeiro trimestre. Com relação ao mesmo período do ano anterior, o PIB caiu 0,3%, segundo Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, com destaque para o desempenho negativo da indústria (-1,8%), influenciado principalmente pela retração da construção (-7,4%). Na taxa mensal, a atividade econômica apresentou retração de 1,2% no mês de junho após ter apresentado resultados positivos nos meses de março e abril. Na taxa mensal com ajuste sazonal, o PIB apresentou crescimento de 2,65% em junho na comparação com maio, após ter recuado 5,79% em maio na comparação com abril. O Monitor do PIB-FGV estima mensalmente o PIB brasileiro em volume, tendo como base a mesma metodologia das contas nacionais do IBGE. Em termos monetários, o PIB acumulado em 2017 até o primeiro semestre, em valores correntes, alcançou a cifra aproximada de R$ 3,210 trilhões. Veja o desempenho do PIB por setores: Consumo das famílias O consumo das famílias apresentou crescimento de 0,6% no segundo trimestre ante mesmo trimestre em 2016. Segundo a FGV, é a primeira variação positiva do componente após registrar nove trimestres consecutivos de queda. Apenas o consumo de serviços está com resultados negativos (-1%). O consumo de bens não duráveis cresceu 0,5%, o de semiduráveis 7,3% e o consumo de duráveis registrou crescimento de 3,8%. Investimentos A formação bruta de capital fixo, que mede o quanto as empresas aumentaram os seus bens de capital, ou seja, aqueles bens que servem para produzir outros bens, apresentou retração de 5,1% no segundo trimestre ante mesmo trimestre do ano anterior. O desempenho de máquinas e equipamentos continua em patamar positivo (0,4%), porém contribuiu pouco para a melhora do indicador. O componente de construção continua com forte queda (-9%). Exportação A exportação subiu 3,2%, com destaque positivo para o desempenho da exportação dos produtos da extrativa mineral (19,1%) e da exportação de bens de consumo duráveis (35,9%). Importação A importação retraiu 1,8%. À exceção de bens de consumo não duráveis (12,4%), bens de consumo semiduráveis (60,2%), bens intermediários (12,5%) e serviços (0,3%), todos os demais componentes apresentaram taxas negativas, com destaque para a retração de bens de capital (-43,1%). Entenda Bens de capital São aqueles usados na produção de outros bens, como máquinas, equipamentos, materiais de construção, instalações industriais. Bens intermediários São os comprados de outra empresa para o processo de produção, como uma bobina de aço adquirida de uma siderúrgica para a fabricação de um automóvel. Bens de consumo duráveis São aqueles que podem ser utilizados durante longos períodos, como automóveis e geladeira. Bens de consumo semi-duráveis e não duráveis Os semi-duráveis podem ser considerados os calçados e as roupas, que vão se desgastando aos poucos. Já os não duráveis são aqueles feitos para serem consumidos imediatamente, como os alimentos. Fonte: G1

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Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de Mato Grosso do Sul - SINDIFISCAL/MS

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