MS é estado que mais gera eletricidade solar no país




06/11/2013 - 00:00

Mato Grosso do Sul é hoje o estado que mais gera eletricidade solar no país por micro-geração, uma categoria com 100 quilowatts de potência. Além do fator econômico, os painéis solares cooperam com a preservação do meio ambiente, já que utilizam energia limpa e renovável.

Ao todo, seis imóveis, cinco na Capital e um em Corumbá, que utilizam a energia do sol para gerar eletricidade, vão receber hoje (6), em Campo Grande, o Selo Solar do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal).

O certificado é uma forma de reconhecer e incentivara auto geração de energia elétrica.

“É algo de extrema importância para o Estado. Até hoje nenhum selo tinha sido entregue em Mato Grosso do Sul. Esse selo incentiva e divulga a instalação”, afirmou o proprietário da empresa Solar Energy do Brasil, Hewerton Elias Martins.

Logo na estréia, o Estado receberá seis selos, o que garante a liderança no país. Além de Mato Grosso do Sul, uma residência no Rio de Janeiro receberá também o selo.

Sistema: O sistema de captação de luz solar foi regulamentado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em abril do ano passado. Com a regulamentação, o consumidor residencial ou empresarial fica livre para gerar sua própria energia elétrica.

Pioneiro no Estado, o advogado Ilto Martins, instalou o sistema em seu escritório de advocacia na Capital, em 2011. À época, o advogado recebeu um certificado experimental da Aneel, já que o sistema ainda não estava regulamentado.

A conta de energia, que antes era em média, de R$ 350, caiu para a taxa mínina de imóveis comerciais que é de R$ 50. “São três salas, dois ares-condicionados, copa, geladeira, quatro computadores e, mesmo assim, continuo pagando a taxa mínima”, disse Ilto.

Apesar do investimento inicial de R$ 25 mil, para a instalação do sistema, o advogado garante que foi uma das melhores decisões que poderia ter tomado. “Estou muito satisfeito. A energia solar é nova por aqui, mas na Europa já está consolidada”, lembra.

Segundo Hewerton, a instalação dos painéis solares faz diferença no bolso e no meio ambiente. Em seis meses, a economia gerada equivale a 12 lâmpadas de 60watts desligadas por um ano. No mesmo período, é como se 39 árvores deixassem de ser cortadas.

Outro dado impactante é que seis meses de economia utilizando a energia solar é como se uma tonelada de CO² deixasse de ser emitida na atmosfera. E tudo isso em apenas uma residência.

Com vida útil de 30 anos, o sistema leva, em média, de seis a sete anos para dar retorno do investimento. Sendo assim, o consumidor ficaria pelo menos 23 anos sem pagar a energia elétrica, pagando apenas a taxa mínima, obrigatória.

“Em 30 anos o sistema começa a perder a potência, perdendo a eficiência. Ele passa a produzir pouca energia. O consumidor precisa troca o sistema”, explica Hewerton.

Um sistema de compensação de energia garante que tudo que é produzido mais não é usado pelo consumidor, será lançado na rede da concessionária e ficará de crédito. Esse princípio é conhecido internacionalmente como net metering.

Das mais luxuosas às casas mais simples, os painéis podem ser instalados em qualquer estabelecimento. “Qualquer casa pode transformar energia solar em eletricidade. Existem sistemas mais simples que podem ser instalados em residências com padrão mais baixo”.

Proprietário da única empresa em Campo Grande que faz a instalação dos painéis, com sede em Curitiba, e atuação em várias partes do país, Hewerton explica que o investimento inicial já reduziu bastante.

“Hoje é possível instalar o sistema por pouco mais de R$ 15 mil”.

Selo - O selo foi criado em 2012 com o objetivo de reconhecer as instituições e residências que consomem um valor mínimo anula de eletricidade solar, ou que têm pelo menos 50% do seu consumo de eletricidade oriunda de fonte solar.

O Instituto Ideal é uma organização privada, sem fins lucrativos, com sede em Florianópolis (SC), que atua na promoção de energias renováveis e de políticas de integração energética na América Latina.

 

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