Mesmo que a intenção de consumo tenha aumentado em agosto, 44,2% das famílias de Campo Grande continuam segurando os gastos. Os dados fazem parte da pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio).
O índice geral teve alta de 1,7 ponto percentual, neste mês, saindo de 96,1 pontos para 97,8, sendo o maior patamar desde fevereiro.
Para a economista da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira, o cenário apresenta bons resultados no segundo semestre. “Os dados revelam um segundo semestre com clima mais otimista e podemos pensar em um final de ano mais positivo para o empresário do comércio”, avalia.
A perspectiva de consumo está menor que o ano passado para 43,5%; igual ao ano passado para 40,5%.
A situação atual do crédito está mais difícil para 27,6% e mais fácil para 15,8%. Outros 53,9% acreditam que está igual ao ano passado.
O momento para a compra de bens duráveis, como eletrodomésticos, televisão, som, entre outros, é ruim para 65,8% e bom para 25,8%.
A renda atual está igual para 51,3%; 32,7% acreditam que a renda melhorou e 15,8% acham que piorou.
Em relação a situação atual de emprego, 57,2% estão mais seguros; 13,7% menos seguros e a confiança de 17,7% dos entrevistados está igual a do ano passado.
A perspectiva profissional está positiva para 59,6% das famílias e negativa para 29,4%.
Fonte: Campo Grande News