A organização explicou que fez suas estimativas sob o pressuposto de que surtos locais continuarão e haverá ações locais em vez de paralisações nacionais. Elas também assumem que uma vacina não estará amplamente disponível até o final do próximo ano.
A OCDE disse que as ações de governos e bancos centrais para sustentar as rendas de famílias e empresas ajudaram a evitar contrações piores e devem portanto ser mantidas.
A perspectiva melhor para este ano mascara grandes diferenças entre as principais economias, com os Estados Unidos, China e Europa devendo ter desempenho melhor do que o esperado enquanto Índia, México e África do Sul podem se sair pior enquanto lutam para conter o vírus.
Tendo sido o primeiro país a experimentar o surto e depois de agir rapidamente para controlar a disseminação, a China deve ser o único país do G20 de potências econômicas a registrar crescimento este ano, com alta de 1,8%, contra projeção em junho de contração de 2,6%.
Por sua vez, a economia dos EUA, maior do mundo, também deve ter desempenho melhor este ano com contração de 3,8%, contra queda de 7,3% projetada anteriormente.
Para o Brasil, a OCDE projetou contração de 6,5% em 2020, 0,9 ponto percentual a mais do que na estimativa de junho, prevendo que o país crescerá 3,6% em 2021, uma piora de 0,6 ponto.
Fonte: Agência Brasil