Por 352 votos a 136, o Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou destaque do PDT e manteve o pedágio de 100% para a aposentadoria dos trabalhadores atuais. Dessa forma, o trabalhador da iniciativa pública e privada que estiver a três anos de aposentar-se pelas regras de hoje terá de trabalhar seis anos, desde que tenha pelo menos 60 anos (homens) e 57 anos (mulheres) e 35 anos de contribuição (homem) e 30 anos (mulher).
O partido queria retirar o pedágio de 100% da regra de transição incluída pela comissão especial da Câmara e introduzir um pedágio de 50% por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) paralela. Segundo estimativas de líderes partidários, a mudança desidrataria a reforma da Previdência em R$ 110 bilhões nos próximos dez anos – R$ 40 bilhões a menos de economia para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e R$ 70 bilhões para a Previdência dos servidores públicos federais.
Mais cedo, a Câmara tinha derrubado destaque do Partido Novo, mantendo as idades especiais de aposentadoria de 60 anos (homens) e 57 anos (mulheres) para professores. O partido também queria derrubar o pedágio de 100%, mas diferentemente do PDT, que pretendia excluir apenas o tempo extra de aposentadoria, o destaque do Novo queria eliminar a regra de transição inteira da reforma da Previdência.
Agência Brasil