PIB só volta a crescer no começo de 2017, estima Ministério da Fazenda




30/11/2016 - 00:00

O Ministério da Fazenda estimou nesta quarta-feira (30) que o Produto Interno Bruto (PIB) vai voltar a crescer somente no primeiro trimestre de 2017.

"Ou seja, não vai haver crescimento positivo no quatro trimestre de 2016", disse o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk, acrescentando que a recessão está "arrefecendo".

Mais cedo nesta quarta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,8% no terceiro trimestre de 2016, em relação ao trimestre anterior. É a sétima retração seguida nessa base de comparação - a mais longa de toda a série histórica do indicador, que teve início em 1996.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o elevado nível de endividamento das empresas, que se refletiu na queda dos investimentos, foi a principal razão para o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre.

"Esse quadro decorreu de condições anteriores ao estabelecimento da nova agenda econômica do governo, que se mostraram mais graves do que inicialmente percebidas", avaliou a pasta.

O secretário de Política Econômica, Fabio Kanczuk, disse que o Ministério da Fazenda é "sensível" à recessão que se abate sobre a economia brasileira e acrescentou que o governo tem trabalhado em "reformas várias sempre no sentido de aumentar ganhos de produtividade".

"A leitura do Ministério da Fazenda é que não é uma solução para a economia a gente dar estímulos fiscais. Essa é a razão porque a gente está na crise que a gente está agora. A forma de resolver é estrutural, com reformas microeconômicas, para dar ganhos de produtividade, para fazer o Brasil crescer não só no próximo trimestre, mas por anos e de forma estrutural", acrescentou Kanczuk, do Ministério da Fazenda.

Apesar de o mercado financeiro ter revisado para baixo suas previsões para o crescimento da economia brasileira e estimar alta de 0,98% para o ano que vem, o Ministério da Fazenda manteve em 1% sua previsão de alta para 2017. A estimativa anterior do governo era de um crescimento de 1,6% - que foi revisada somente na semana passada.

O secretário de Política Econômica voltou a ser questionado mas novamente não quis comentar se a revisão para baixo do PIB impactará negativamente as receitas do orçamento do ano que vem, dificultando o cumprimento da meta de um déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar juros da dívida pública) de R$ 139 bilhões fixada para 2017.

"O ponto central é: a gente pensa em PIB e é normal pensar que receita sobre PIB vai ficar inalterada, vai gerar receita menor. A receita sobre o PIB não é uma variável que fica inalterada. Para projetar receita, não basta o PIB. Tem de olhar massa salarial, o câmbio, a inflação, os juros. É um monte de variáveis. Que também tem defasagens importantes", afirmou ele.

Fonte: G1

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