Nesta terça e quarta-feira (25 e 26), Agentes, Escrivães e Papiloscopistas (EPAs) de todo Brasil estão de braços cruzados. Como determina a lei, serão mantidos 30% do efetivo trabalhando. Funcionarão normalmente os serviços diretos à população como emissão de passaporte.
A paralização faz parte do Calendário Nacional de Mobilizações da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais). A categoria quer pressionar o governo por definição das atividades profissionais em lei, recomposição salarial e reestruturação da carreira – em consequência de quase oito anos sem reajuste.
De acordo com o presidente do Sindipol/DF, Flávio Werneck, o aumento de 5% anuais, até 2015, não atendia às principais reivindicações dos EPAs. "Queremos condições de devolver à sociedade a excelência do trabalho que ela merece. Como a PF funciona hoje, fica difícil", argumentou.
Nesta quarta-feira (26), a partir das 11h, em frente ao Palácio do Planalto, a categoria está organizando um “sombinhaço” para denunciar as precárias condições de trabalho dos profissionais que atuam nas zonas de fronteira, o sucateamento das delegacias regionais e cobrar do governo o adicional de fronteira, um valor correspondente a R$ 91,00 por dia de trabalho em zonas estratégicas.
O benefício, prometido pelo Executivo, deveria ter começado a ser pago em janeiro do ano passado. "Estamos às vésperas da Copa do Mundo e a fragilidade das nossas fronteiras é preocupante. Ainda aguardamos a implantação efetiva do adicional para as carreiras que atuam na linha de fronteira", disse Werneck.
Fonte: Portal CSPB