Influenciada pela diminuição do ritmo de alta dos preços dos alimentos, a inflação medida pelo Índice de Preços do Consumidor - Semanal de maio desacelerou para 0,52% em maio, depois de avançar 0,69% na prévia anterior.
Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,85% no ano e de 6,57%, nos últimos 12 meses. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (2) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Nesta apuração, seis das oito classes de despesa que são usadas no cálculo do IPC-S registraram desaceleração da variação de preços, com destaque para o grupo alimentação, cuja taxa passou de 0,81% para 0,45%, influenciado pelas hortaliças e legumes (de 0,91% para -1,42%).
Apresentaram comportamento semelhante as taxas de saúde e cuidados pessoais (de 1,08% para 0,76%); transportes (de 0,42% para 0,27%); habitação (de 0,74% para 0,68%); vestuário (de 0,45% para 0,29%); e comunicação (de 0,18% para 0,02%).
Nestas classes de despesa, os destaques ficaram com medicamentos em geral (de 1,97% para 1,20%), gasolina (de -0,01% para -0,20%), tarifa de eletricidade residencial (de 3,29% para 2,84%), roupas (de 0,54% para 0,27%) e tarifa de telefone residencial (de 0,48% para -0,08%).
Na contramão, ficaram maiores os preços relativos a educação, leitura e recreação (de 0,63% para 0,78%) e despesas diversas (de 0,74% para 0,93%), com as maiores influências partindo de hotel (de 0,29% para 1,34%) e jogo lotérico (de 4,43% para 7,29%).
Fonte: G1