O encontro dos ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia) previsto para o final da tarde desta segunda-feira (11), no Palácio do Planalto, tem por objetivo fechar o texto final da proposta de reforma da Previdência. A proposta final da reforma será levada ainda nesta semana ao presidente Jair Bolsonaro. Em alguns pontos, como a idade mínima para aposentadoria e período de transição, a equipe deverá trabalhar com mais de um alternativa, avaliando o impacto de cada uma delas no resultado final no déficit da Previdência. O ministro Paulo Guedes já afirmou que deseja obter com a reforma resultado de "pelo menos" R$1 trilhão em dez anos, portanto a proposta seria mais ousada do que a que foi encaminhada pelo governo Michel Temer. Olhando para o número, pode parecer muito. Mas comparado com o déficit previdenciário não é. Se nos próximos quatro anos não houver mudança na Previdência, o déficit acumulado do INSS e dos servidores públicos será superior a um R$1,2 trilhão. Ou seja, o déficit projetado para esse período de quatro anos é maior que o resultado a ser alcançado em dez anos com a reforma, Portanto, mesmo com a reforma idealizada por Guedes, o déficit continuará muito alto. Além de Paulo Guedes e Onyx Lorenzoni, participam da reunião às 17 horas: Marcelo Guaranys - Secretário Executivo; Waldery Rodrigues - Secretário Especial da Fazenda; Esteves Colnago - Secretário Especial Adjunto da Fazenda; Mansueto Almeida - Secretário do Tesouro Nacional; Fabiana Rodopoulos - Diretora de Programa da Secretaria Executiva; George Soares - Secretário de Orçamento Federal; Bruno Grossi - Secretário Adjunto de Orçamento Federal; Geraldo Julião - Secretário Adjunto de Gestão Fiscal da Secretaria de Orçamento Federal. G1