Mato Grosso do Sul encontra-se entre as três unidades federativas brasileiras com maior liberdade econômica, segundo o Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual (IMLEE) de 2023, publicado no fim de novembro. O levantamento, que compara jurisdições estaduais, coloca o Estado em posição destacada, entre os melhores ambientes de negócios para crescimento e prosperidade, atrás apenas dos estados de São Paulo e Espírito Santo, e à frente de Santa Catarina e Mato Grosso - que fecham o top 5.
Com nota 5,40 em uma variação de 0 (menos liberdade) a 10 (mais liberdade), Mato Grosso do Sul ficou consideravelmente acima da média nacional, que marca 4,38 pontos. De acordo com o índice, o território sul-mato-grossense está entre os que mais avançaram em relação a 2021, junto ao alagoano, mato-grossense e acriano.
A posição de destaque se deve ao constante trabalho do Governo de Mato Grosso do Sul em busca de investimentos, geração de renda e de empregos para a população. A atração de empreendimentos para cá é peça-chave da estratégia de desenvolvimento regional traçada pela gestão pública, beneficiando todo o Estado.
No levantamento, Mato Grosso do Sul também é destaque em “Regulamentação e liberdade nos mercados estaduais de trabalho”, ocupando o topo do ranking com uma pontuação de 9,40. Tal dimensão avalia o mercado de trabalho por meio de leis sobre salário mínimo, emprego do setor público das três esferas na jurisdição e densidade sindical.
A nota média do Brasil aponta melhoria para se empreender na maioria dos estados quando comparada ao relatório anterior, em que a pontuação foi 4,06. Tal mudança surge também devido à subida do país em algumas posições no ranking Economic Freedom of the World 2023 (EFW 2023), que reflete o aumento geral das pontuações das jurisdições. A disseminação da vacinação, o retorno das atividades pós-pandemia e as políticas para lidar com a covid-19 estão entre os principais fatores da alteração.
Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual
O IMLEE é um indicador que avalia as condições de empreendedorismo nos estados brasileiros e o grau de interferência estatal sob os indivíduos. Segundo o estudo, as unidades federativas com maior nível de liberdade econômica possuem maior PIB per-capita e menor informalidade no mercado de trabalho. O índice é calculado a partir da média de três dimensões: o gasto dos governos subnacionais, a tributação nas unidades federativas e a regulamentação e liberdade nos mercados estaduais de trabalho.
Heloisa Duim, Programa de Estágio Supervisionado
Fotos: Saul Schramm