A tão falada e temorizada Reforma Administrativa ficará em segunda plano nas prioridades do governo para o ano de 2022. Além dela, a proposta de privatização dos Correios também perdeu o protagonismo do próximo ano.
Os líderes do partido do governo no Congresso Nacional declararam que não há agenda de prioridades para 2022, sendo o foco a busca da reeleição do presidente Bolsonaro.
As últimas propostas aprovados foram a PEC dos Precatórios e o Auxílio Brasil. A prioridade, agora, é a aprovação do Orçamento de 2022.
De acordo com veículos de informação, o ministro Paulo Guedes e equipe pretendiam ainda emplacar um pacote de mini propostas para reverter os índices de rejeição do presidente.
Porém, as propostas como reformas tributária, administrativa e privatização dos Correios ficaram na gaveta.
O próprio presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Arthur Lira, já tinha demonstrado a impossibilidade de votar na reforma administrativa em 2021.
De acordo com o representante, a votação do texto em 2021 ou em 2022 – por ser ano eleitoral – “é pouco provável”, já que há pouca adesão popular às alterações propostas.
“Enquanto não tiver consentimento público, pressão e apoio à PEC da Reforma Administrativa, eu acho muito pouco provável que a gente consiga aprovar ela esse ano ou em um ano eleitoral”, declarou.
Fonte: Direção Concursos