Reforma tributária não vai andar, porque há outras prioridades, diz Velloso




18/11/2020 - 08:56

A reforma tributária não deve ser algo a ser discutido neste momento, defendeu o economista Raul Velloso, na Live do Valor da manhã de hoje. “Há tanta coisa na frente que eu faria reforma tributária no final.”

Para Velloso, uma reforma tributária não iria andar. “Porque os políticos não são loucos. Eles não se dedicarão a isso, quando o problema é a pandemia, é arranjar dinheiro para hospitais e para as pessoas mais necessitadas, num programa de renda emergencial.”

Uma reforma tributária só se justificaria numa situação de falta de dinheiro ou com o objetivo de recuperar competitividade, argumentou ele. “O problema na pandemia não é falta de dinheiro. Dinheiro, se precisar, basta o governo ter coragem e emitir moeda. Para que correr atrás de mudança de tributo, que é a coisa mais difícil politicamente?”, questionou.

O economista reforçou ainda que é preciso investir para o país crescer “assim que a pandemia deixar”. Em relação a uma eventual reação negativa do mercado sobre emissão de moedas, ele disse que o governo fracassa ao não saber se comunicar.

“Não creio que eles tenham uma visão tão equivocada assim a esse ponto.” Velloso afirmou que é isso [emissão de moeda] que outros países estão fazendo.

“Por que temos que ser diferentes, fazer as soluções mais difíceis e complicadas?”, indagou. O que temos que olhar, defendeu, é que “quando a pandemia acabar, tivermos vacina e voltarmos à normalidade, talvez em algum momento do segundo semestre do ano que vem, devemos ter uma razão entre dívida e PIB e, seja qual for ela, não deveria crescer a partir dali.”

Isso, disse ele, não deverá ser difícil caso as taxas de juros continuem baixas. Basta a economia crescer um pouco que a relação entre dívida/PIB vai cair, defendeu. Esse número, avaliou, não é tão relevante, mas sim sua trajetória.

Nesse cenário, disse ele, será importante o papel do investimento, para promoção do crescimento. “É preciso investir um pouco, pelo menos. E só o setor público poderá liderar esse processo.” A União, apontou o economista, tem a capacidade de emitir moeda. Nos Estados e municípios, disse ele, é preciso atacar o déficit previdenciário e abrir espaço para investimento público.

Fonte: Valor Investe

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