Uma das prioridades do governo Bolsonaro é fazer Reformas administrativa e tributária. O intuito é abrir espaço no Orçamento Geral da União 2021. A ideia é que com esses cortes o país volte a avançar economicamente
O ministro da Economia, Paulo Guedes já afirmou que as Reformas administrativa e tributária são essenciais para o Brasil. Por esse motivo, são consideradas prioritárias e já estão no programa de governo desde o início.
De acordo com Guedes, o único motivo para ainda não ter sido realizado as Reformas administrativa e tributária foi a pandemia de Covid-19. Porém, após um ano de convívio com a doença, o governo está pronto para retomar as reformas.
Sobre a Reforma tributária, o ministro falou que o foco são os descontos distribuídos nas mais diversas áreas. Além disso, enfatizou a importância de cobrar os impostos dos cidadãos que possuem dívidas.
Mesmo com essas mudanças, o ministro afirmou que a intenção é reduzir os tributos das empresas, a fim de contribuir para o desenvolvimento econômico do mesmo. Porém, os acionistas, ou seja, donos de ações precisam ser inclusos nos tributos e pagar impostos.
Atualmente, reiterou Guedes, esse grupo não paga nada. Como eles recebem dinheiro com base no ganho da empresa é imprescindível que o mesmo contribua com o desenvolvimento do país. Por esse motivo, a não tributação está errada.
O relatório da reforma tributária foi discutido ontem (4) pela Comissão Mista. Essa comissão é formada por deputados e senadores. O Congresso Nacional afirmou um compromisso de votar as Reformas administrativa e tributária ainda este ano.
Além disso, irá votar outras medidas que visam à recuperação econômica do país, diante dos impactos gerados pela pandemia. Porém, é afirmado entre os deputados que apenas a reforma tributária tem chances de ser aprovada neste ano.
De acordo com o que vem sido discutido entre os parlamentares, a tributária tem mais condições de ser aprovada devido a menor possibilidade de enfrentar resistência dos partidos de oposição.
Porém, a Reforma Administrativa, também muito importante para o retorno do avanço econômico do país, não é popular entre os líderes. Até mesmo os deputados do Centrão se mostram resistentes às mudanças propostas.
Fonte: FDR