A receita primária líquida prevista no Orçamento da União para 2014 (PLN 9/13) deve aumentar R$ 12,1 bilhões, de acordo com o relatório da receita entregue na sexta-feira (8) pelo senador Eduardo Amorim (PSC-SE).
Na proposta orçamentária para o ano que vem enviada pelo Executivo, a receita primária líquida – que engloba tudo o que o governo federal arrecada, excluindo as transferências para os estados e municípios – estava estimada em R$ 1,08 trilhão. Com a reestimativa, sobe para R$ 1,092 trilhão.
De acordo com a análise feita por Amorim, o aumento de 1,1% deve vir, principalmente, das chamadas receitas não administradas – como as decorrentes de concessões, dividendos de empresas estatais e royalties do petróleo, por exemplo.
Os cálculos do relatório foram feitos, segundo Amorim, a partir de um aumento na estimativa de inflação oficial (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) de 5% para 5,9% e de uma diminuição na expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país de 4% para 3,8%.
O parecer será votado na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).