Sindifiscal/MS debaterá PEC 32 no VIII PLENAFISCO (Híbrido)
FTEs participarão de plenária e de fórum tributário
Representantes do fisco estarão debatendo as Reformas Administrativa e Tributária no VIII PLENAFISCO que será realizado no dia 22.10.2021, de forma híbrida, na cidade de São Paulo. para continuar a se manifestarem contra a Proposta de Emenda Constitucional - PEC - 32/2020, que ficou conhecida pelos servidores públicos como “PEC da Rachadinha”. Em sua 7ª versão, a Proposta delibera sobre a Reforma Administrativa o que recai sobre o serviço público. O assunto foi tema da reunião do Conselho Deliberativo da entidade que aconteceu nesta quinta-feira de manhã, dia 7.
Celso Malhani, diretor da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital - Fenafisco - participou da reunião virtual e falou da importância de continuar com os protestos. Para ele, as manifestações são fundamentais para enfrentar a PEC 32, que representa um ataque à sociedade brasileira ao prever a entrega dos serviços públicos à iniciativa privada, segundo a vontade do governante de plantão no poder. Na semana passada, a diretoria executiva do Sindicato dos Fiscais Tributários Estaduais de MS - Sindifiscal/MS esteve em Brasília, nas ruas, no aeroporto e conversando com os deputados federais do estado para garantir o voto contrário à PEC 32.
“Mato Grosso do Sul tem uma vantagem em relação à proximidade com os parlamentares. Esse relacionamento garante facilidade em conversar com eles e apresentar de que forma a PEC é prejudicial à sociedade”, afirmou o diretor da Fenafisco.
O presidente do Sindifiscal/MS, Francisco Carlos de Assis, Chiquinho, informou que garantiu votos contrários à PEC 32/2020 dos deputados federais Beto Pereira, Bia Cavassa, Dagoberto Nogueira, Fábio Trad, Rose Modesto e Vander Loubet. “Dos 8 parlamentares não conseguimos conversar com Luis Ovando e o Trutis, os demais deputados estão conosco e não aceitam a PEC da forma que está”, comentou.
Um dos maiores problemas apontados pelos representantes dos servidores públicos é o que classificam como “uberização”. A PEC 32 glorifica a terceirização, com a possibilidade de contratar profissionais temporários por até 10 anos, o que descaracteriza o serviço público. “Esse profissional poderá ser demitido e ser obrigado a trabalhar em campanhas políticas, a favor daquele que o empregou”, explicou Chiquinho.
Outros assuntos
Os delegados regionais do Sindifiscal/MS aprovaram por unanimidade a prestação de contas de 2019 e 2020. Também abordaram a participação do MS no Fórum Internacional Tributário, que acontece entre os dias 20 e 22 de outubro e também sobre a contribuição à Fenafisco.