Com chances quase nulas de andar em ano eleitoral, reformulação de impostos dependeria de uma disputa no Congresso para avançar
Quem conhece bem o Congresso sabe que não há santo que faça a reforma tributária andar em 2022, como pediu o presidente Jair Bolsonaro na abertura dos trabalhos do Legislativo para este ano. Se já é difícil aprovar esse tipo de proposta em um começo de mandato, em ano de eleição a chance é praticamente nula.
Mas um parlamentar com bom trânsito na cúpula do Congresso diz que o único remédio para salvar quem sabe um pedaço da reforma é a rixa entre os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Por enquanto, o clima no Senado é zero para votar a reforma fatiada do governo, com propostas como a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e a reforma do Imposto de Renda. Mas, prossegue a fonte, se Pacheco fizer andar a PEC 110, muita gente é capaz de se mexer. Afinal, o presidente so Senado ainda não sabe para onde vai na eleição, mas vem fazendo da reforma tributária sua bandeira para uma candidatura a sabe-se lá o quê.
Fonte: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Fonte: Veja