A taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul caiu de 5,10% para 4% no intervalo de um ano, conforme mostram dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e compilados pela Assessoria de Economia e Estatística da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
A Pnad Contínua se refere ao terceiro trimestre do ano e levanta indicadores do nível de emprego, desemprego, subemprego, tanto no setor público, quanto privado.
Mato Grosso do Sul se mantém com a quarta menor taxa de desocupação (4%) do País, atrás apenas de Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%). A taxa de desocupação compreende o percentual de pessoas acima de 14 anos de idade que não estão empregadas e que procuram emprego.
Não inclui, por exemplo, estudantes ou outras pessoas que por razões diversas, preferem ou não podem trabalhar no momento. No terceiro trimestre de 2022, encontravam-se nessa situação 75 mil pessoas em Mato Grosso do Sul. Passado um ano esse número caiu para 60 mil pessoas, queda de 20%.
Por outro lado, Mato Grosso do Sul continua com o segundo maior contingente de população ocupada do país, que são aquelas pessoas que, na semana de referência, trabalharam pelo menos uma hora completa em trabalho remunerado em dinheiro, produto, mercadorias ou benefícios (moradia, alimentação, roupas, treinamento etc.) ou em trabalho sem remuneração direta em ajuda à atividade econômica de membro do domicílio ou, ainda, pessoas que tinham trabalho remunerado do qual estavam temporariamente afastadas nessa semana.
Em primeiro nesse ranking está Santa Catarina (65,3%) e logo a seguir, Mato Grosso do Sul com 64,2%.
Em números gerais, o Estado tinha no terceiro trimestre, 2,237 milhões de pessoas em idade de trabalhar (51 mil a mais que no ano anterior), sendo que 1,437 mil estavam efetivamente exercendo alguma atividade laboral (45 mil a mais que no terceiro trimestre de 2022).
O setor privado responde por mais que o triplo desse mercado. São 732 mil pessoas trabalhando em empresas particulares e 220 mil no setor público.
Em contrapartida, caiu o universo de pessoas subutilizadas e também aquelas que trabalham informalmente. O número de pessoas que acreditavam trabalhar menos do que podiam e queriam ampliar a jornada de trabalho, caiu de 176 mil no terceiro trimestre de 2022 para 143 mil no mesmo período desse ano. Já as pessoas que trabalhavam na informalidade em 2022 eram 469 mil e nesse ano somam 458 mil.
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