A servidora pública Selma da Silva, de 30 anos, conta que quando está com dor, a atitude mais comum é parar na farmácia mais próxima de onde está e comprar o medicamento que precisa. “Para sair da dor rápido”, justifica. No entanto, o que ela e muitos consumidores não se atentam é que perder um tempinho para pesquisar o preço dos remédios pode representar uma grande economia.
A variação entre os preços praticados pelos estabelecimentos de Campo Grande pode chegar a 400%, de acordo com levantamento do Instituto de Pesquisa e Pós-graduação (ICTQ). Essa diferença de preço se refere ao genérico da aspirina.
A pesquisa foi realizada em 17 capitais, além do Distrito Federal, entre os dias 7 e 25 de setembro. Em Campo Grande, o estudo coletou dados em 20 farmácias, incluindo unidades de rede e bairro. “Nós procuramos diversificar as farmácias pesquisadas para ter uma comparação entre as unidades de rede e as outras”, explica o diretor de pesquisa do Instituto, Marcus Vinícius de Andrade.
Fonte: Correio do Estado